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terça-feira, 29 de março de 2011

TALENTO E LIDERANÇA

Há alguns anos atrás fui demitido pela primeira vez na minha vida! Tinha boa maturidade pessoal e profissional. Já tinha passado por alguns excelentes desafios profissionais, mas sempre escolhendo, sempre provocando as mudanças em minha carreira. Sempre com as rédeas na mão, ou pelo menos sentindo que tinha o controle da situação.

Na saída dessa empresa, eu tive direito a um bom pacote e pude escolher entre duas das melhores empresas de outplacement do mercado. Fiz assessment, orientação de carreira, marketing pessoal, networking etc. Podia não fazer nada disso, pegar o dinheiro e pronto! Lembro como se fosse hoje quando o presidente me disse: - "Recomendo fortemente que você faça o processo de outplacement". E ele tinha razão, foi a melhor coisa que fiz.

Eu não conhecia aquele sentimento de falta de rumo, que normalmente sentimos quando "somos saídos" de uma empresa, do nosso emprego, do nosso projeto de vida. Era o meu caso.

E, embora maduro, naquele momento, e por um bom período de tempo, me senti inexperiente, pois pela primeira vez tiraram minha mão do volante, tiraram as rédeas da minha vida. O sentimento de impotência foi péssimo! Hoje sei que são naturais e normais todos os sentimentos que tomaram conta de mim. Mas, naquele período, passei por caminhos interiores que jamais havia percorrido e hoje posso afirmar que qualquer chefe, executivo ou empresário que nunca passou por essa experiência não está completo como líder.

Caso o profissional demitido passe por todo o processo de assessment, planejamento de carreira, autoconhecimento, reflexões, análises de condutas e re-invenção, ele se reconstroi!

Também conclui que, além das técnicas de liderança (lidas e aprendidas, em cursos ou no dia a dia), o que define o líder é o seu padrão mental, fruto de uma inabalável crença e determinação, construídas quando você percebe claramente "o que te move e o que te define como ser humano". É fundamental saber, de forma clara e concreta, o que te dá prazer e realização!

Por realização você deve entender, resultados práticos e mensuráveis na sua vida pessoal e familiar, na sua vida social e na sua vida profissional (carreira, equipe e empresa).

No meu processo, usei todo o período de outplacement para um profundo regresso às minhas formas mais naturais de pensar e viver. Eu refiz todo o processo de autoconhecimento e coloquei todo o meu foco nas competências comportamentais.

Neste período precisei lembrar de todo o meu valor, sustentar minha autoestima e reconstruir minha autoconfiança. Eu fui mais um executivo contratado por competências técnicas e que foi demitido por competências comportamentais. Isto acontece quando o líder não está pronto para aquela situação, para aquela equipe, ou ambos.

Foi muito curioso perceber que, neste período, a tendência natural é:
- pensar que você é menos do que realmente é;
- valorizar menos do que as outras pessoas, as suas próprias experiências, e
- menosprezar "as características mais marcantes e que te definem".

Em meu processo, este último item tornou-se bastante desafiador e fundamental para mim! Comecei a estudar coaching e desenvolvimento de talentos com a determinação que sempre tive, canalizando toda a minha experiência como gestor em educação executiva e desenvolvimento humano. Já fazia mentoring e couseling para diversos executivos e alunos que procuravam maior ajuste ou novo rumo em suas carreiras.

Na recolocação, procurei uma nova empresa na qual pudesse colocar esses projetos de coaching e onde eu pudesse empreender projetos dessa natureza. Garimpei, negociei e encontrei.

Hoje, posso garantir que sem uma análise profunda do perfil, clara identificação dos talentos e das âncoras de carreira, associadas a uma grande determinação e capacidade de executar, você jamais será "o senhor do seu destino e capitão de sua alma", como diria Nelson Mandela. Mas, cuidado! Talento é aquilo que você faz de forma simples e natural, com facilidade e prazer, e por isso mesmo você desdenha e pouco valoriza em você!

Alguns bons estudos, experiências com tantos alunos de MBA's e profissionais em cargos de chefia e liderança levaram-me a algumas reflexões que quero dividir com vocês:

1. Devemos procurar atuar com coisas óbvias e soluções simples. Soluções inovadoras e desafios estimulantes passo para a minha equipe e apoio na execução.

2. Devemos focar nas pequenas vitórias, que permitirão progredir um pouco a cada dia. Projetos ambiciosos e bem-definidos são ótimos para trabalhar em equipe.

3. Logo, o meu trabalho é incentivar meu pessoal a inovar, sem medo das ideias ruins.

4. Devemos buscar uma assertividade equilibrada, mas sem "normose", evitando impor a minha própria idiotice à equipe.

5. Procuro usar o tempo para as soluções, pois o tempo perdido para encontrar os culpados é o mesmo.

6. Meu trabalho é servir e apoiar, pois "como fazer" é tão importante quanto "o que fazer".

7. Procuro liderar pela congruência, lutar como se estivesse certo e ouvir como se estivesse errado, porque é possível que tudo isso aconteça.

8. Sei que influencio as pessoas, logo tenho que ter uma sensibilidade responsável e uma percepção madura do que significa trabalhar para mim ou comigo.

9. A dor de uma verdade é menor que o desrespeito de uma mentira.

10. Frequentemente, vou cometer erros!

FONTE:http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/7076/talento-e-lideranca.html
BY: LOURDINHA

segunda-feira, 28 de março de 2011

Dicionário de RH (2)


GLOSSÁRIO

MBA – Master Business Administration (Mestre em Administração de Negócios)

Networking - Rede de relacionamentos.

Outplacement - Investimento de uma empresa na recolocação de ex-funcionário em outra organização. (GBRH96)

Outsourcing - (terceirização) Tendência de comprar fora (de terceiros) tudo o que não fizer parte do negócio principal de uma empresa. (GBRH96)

Turnover - Palavra em inglês, que na tradução quer dizer: rotatividade; movimentação; giro; circulação; medida da atividade empresarial relativa ao realizável a curto prazo; vendas. (Qualidade n° 70)

Workaholic – Viciado em trabalho.

Workshop – Treinamento em grupo de acordo com a técnica dominada pelo instrutor. Rev. Exame set/2005.

Fonte: http://www.rhportal.com.br/dicionario.php

Ass: Hudson.

sexta-feira, 25 de março de 2011

10 razões para não se isolar da equi

Por mais que um profissional tenha experiência e seja considerado um exemplo para os seus pares, chegará o momento em que ele precisará de ajuda, compartilhar conhecimentos, trocar ideias, enfim, trabalhar com outras pessoas. Infelizmente, há quem acredite que é auto-suficiente e que em momento algum da sua vida, inclusive profissional, necessitará da presença de alguém ao seu lado. Isso, muitas vezes, faz com que colaboradores de talento percam a capacidade de desenvolver uma competência comportamental tão valorizada no mercado: a capacidade de trabalhar em equipe e lidar com o diverso. Abaixo, listo alguns dos motivos para não se isolar das pessoas que convivemos no dia a dia corporativo.

1 - Cada pessoa possui uma personalidade. Umas são mais extrovertidas e outras introvertidas. Não é errado ser mais contido, tímido em relação os demais. Contudo, o ser humano vive em sociedade e isso é extensivo à rotina das empresas. Quem fecha as "portas" para todos os colegas de trabalho corre o risco de ser considerado um mal-humorado. Se a correria organizacional já é estressante, imagine conviver com um profissional que tem a testa franzida durante todo o expediente?

2 - Quem acredita que estar calado durante quase todo o dia garantirá que os conflitos e os problemas ficarão sempre longe, engana-se. Ao invés de ser considerado um indivíduo que não quer confusão com os colegas, pode ser interpretado como alguém que se acha melhor do que os demais.

3 - Há ainda profissionais que se afastam dos seus pares, com receio de perder o cargo. Afinal, se conversar com os outros pode dar o "ouro ao bandido" e repassar informações valiosas. Lembre-se que existem dois tipos de conhecimento: aquele que está registrado nos livros, manuais, computadores e aquele que você carrega ao longo da vida e que ninguém pode arrancá-lo da sua mente, pois foi conquistado graças ao seu esforço.

4 - Da mesma forma que o profissional nega-se em compartilhar conhecimento com os demais colegas, ele dá motivos para que seus pares não partilhem novas tendências do mercado consideradas valiosas para o negócio da empresa. Ou seja, a pessoa torna-se "um peixe fora d'água", enquanto muitos fatos relevantes ocorrer ao seu redor.

5 - O isolamento traz outro ponto negativo. Com o passar do tempo, quem se mantém afastado dos colegas observa que nunca é convidado para assistir uma peça teatral, um bom filme ou mesmo para uma boa conversa depois do expediente. O sentimento de discriminação acaba por invadir a pessoa.

6 - Você se aproximaria fecha-se em uma ostra e faz um mundo "paralelo" no ambiente organizacional, em determinado momento precisará, por exemplo, de alguma informação para agilizar o seu trabalho. No entanto, como você nunca se mostrou disposto a ajudar seus colegas e tampouco manteve um relacionamento, no mínimo, educado, a chance de ter seu pedido atendido prontamente será remota.

7 - Informações valiosas e relacionadas ao ambiente de trabalho sempre circulam entre os profissionais. Não se inclua aqui os boatos promovidos pela "rádio peão", mas notícias que agregam valor ao profissional como a realização e um treinamento com número limitado de vagas. Quando se está isolado da equipe, essas informações chegarão até você, mas quando as inscrições estiverem encerradas.

8 - Quando o afastamento do profissional ganha proporções significativas, isso não é perceptível apenas pelos membros da equipe, mas também pelo gestor que está atento a tudo o que acontece no setor que está sob sua responsabilidade. Um profissional que se fecha para o mundo, esquece de que ele mantém distância da sua liderança e isso, por sua vez, pode passar a impressão de que sua satisfação com a empresa é negativa. Se, porventura, ocorrer a necessidade de redução do quadro funcional, quem não está engajamento com a equipe pode tornar-se alvo de um futuro desligamento.

9 - Dizer não para o os relacionamentos interpessoais é podar a chance de adquirir uma das mais requisitadas competências comportamentais da atualidade: aptidão para trabalhar em equipe. Vale ressaltar que esse diferencial facilita consideravelmente que os profissionais aceitem com menos impacto os processos de mudanças e a realidade de que a globalização trouxe consigo a diversidade. Trabalhar com profissionais que apresentam personalidades diferenciadas e valores, por vezes, antagônicos é uma realidade que toda empresa competitiva convive diariamente.

10 - Empregabilidade. Essa palavra sempre se encontra em evidência no mercado em constante processo de mudança. Nesse contexto, os profissionais que estão atentos às tendências organizacionais reconhecem o valor de uma boa rede de relacionamento, com vistas em necessidades futuras. Quando alguém opta por se afastar da equipe está podando a possibilidade de manter de manter um network ativo.

FONTE: http://www.rh.com.br/Portal/Grupo_Equipe/Dicas/7073/10-razoes-para-nao-se-isolar-da-equipe.html

BY: LOURDINHA

Dicionário de RH (1)


Alguns termos, siglas, palavras estrangeiras ...

B2E - Business-to-employee - relação entre empresa e funcionário.

Behaviorismo -    procedimento,  (comportamento)(teoria comportamental)

Benchmarking - (marcos referenciais) - Processo sistemático usado para estabelecer metas para melhorias no processo, nas funções, nos produtos etc., comparando uma empresa com outras. As medidas de benchmark derivam , em geral, de outras empresas que apresentam o desempenho “Melhor da classe”, não sendo necessariamente  concorrentes. (Qualidade n° 74)

Brainstorming - É uma técnica para reuniões de grupo que visa ajudar os participantes a vencer as suas limitações em termos de inovação e criatividade. Criada por Osborn em 1963, uma sessão de brainstorming pode durar desde alguns minutos até várias horas, consoante as pessoas e a dificuldade do tema. Em regra, as reuniões não costumam ultrapassar os 30 minutos. O brainstorming tem quatro regras de ouro: nunca critique uma sugestão; encoraje as idéias bizarras; prefira a quantidade à qualidade; e não respeite a propriedade intelectual. Além de zelar para que todos os participantes (geralmente entre 6 e 12 pessoas) cumpram as regras, o líder da sessão deve manter um ambiente relaxante e propício à geração de novas ideias. ( Prof. Luciano Rodrigues)

CEO – Chief Executiver Officer – Diretor Superintendente da Empresa – Controller   - (Marcone)  - Exame 15/05/02. pág. 125

Cinco S (5s) - Programa de gerenciamento participativo que objetiva criar condições de trabalho adequadas a todas as pessoas em todos os níveis hierárquicos da organização. A sigla 5S deriva das iniciais de cinco palavras japonesas: SEIRI, senso de utilização; SEITON, senso de ordenação; SEISO, senso de limpeza; SEIKETSU, senso de saúde; e SHITSUKE, senso de autodisciplina. (Qualaidade n° 72)

Coach - facilitador; instrutor; entidade (pessoa, equipe, departamento, empresa, etc.) que atue como agregador das capacidades de cada elemento da cadeia (equipe, departamento, empresa, etc.).

Downsizing - Redução dos níveis hierárquicos em uma organização com o objetivo de aproximar os níveis operacionais da alta direção. (GBRH96)

Endomarketing - Marketing interno realizado por meio de um conjunto de ações desenvolvidas para conscientizar, informar  e motivar o indivíduo. (GBRH96)

Fonte: http://www.rhportal.com.br/dicionario.php
Ass: Hudson.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Frase

Podemos ser cultos pela cultura dos outros, mas não podemos ser sábios pela sabedoria dos outros." -- Michel Eyquem de Montaigne

by  Elcia Pantaleão.

Você contrataria Você?

O conceito de emprego mudou neste novo milênio. Hoje, para garantir a sua empregabilidade, veja a sua empresa como a sua “cliente”. Ela o contrata para que você preste um serviço que ela necessita tendo como contrapartida a sua remuneração que pode ser acrescida ou não de outros benefícios.

Hoje estamos na Era do cliente eternamente insatisfeito. Não é diferente com uma empresa que busca um profissional para ajudá-la a executar determinadas tarefas.

O conceito de emprego mudou neste novo milênio. Hoje, para garantir a sua empregabilidade, veja a sua empresa como a sua “cliente”. Ela o contrata para que você preste um serviço que ela necessita tendo como contrapartida a sua remuneração que pode ser acrescida ou não de outros benefícios.

Hoje estamos na Era do cliente eternamente insatisfeito. Não é diferente com uma empresa que busca um profissional para ajudá-la a executar determinadas tarefas. Para crescer ou, no mínimo, sobreviver no mercado de trabalho use da empatia e coloque-se no lugar de quem está contratando um profissional:

"Não quero perder tempo"
"Facilite a minha vida"
"Ofereça o que eu quero"
"Quero qualidade no seu serviço"
"Quero alguém com qualificações profissionais diferenciadas"
"Tenha iniciativa"
"Quero uma pessoa a quem eu possa delegar"
"Comprometa-se com resultados"
"Seja criativo"
"Seja inovador"
"Pense diferente"

Agora olhe para o seu próprio umbigo e reflita: Eu atendo a estes anseios? Se a sua resposta for não, crie maneiras de atender a estes anseios. Muita gente faz o processo de auto-inovação mais difícil do que precisaria ser. Continuam presas às experiências do passado e não se estimulam com novos desafios e situações . Este é o caminho mais curto para alguém desaparecer. Quer ver? Faça este teste de memória: relembre de 3 profissionais que você conhece que já tiveram sucesso no passado e que desapareceram profissionalmente porque não se adequaram às novas exigências do mercado.

Faça o mesmo exercício relembrando de lojas, empresas ou negócios que já foram sucesso no passado e desapareceram porque surgiu algo mais inovador.

Tudo o que você fez de positivo será esquecido na próxima semana. Com isso, existem duas alternativas. Queixe-se porque as coisas já não são fáceis como antes ou use sua capacidade criativa para identificar novas respostas, novas soluções e novas idéias.
Cada momento é um recomeço, um momento de transformação. Uma oportunidade de reciclar-se e manter a sua empregabilidade.
Descubra o que a sua empresa, isto é, o seu "cliente", quer antes mesmo que ele próprio saiba. Este é um desafio à sua criatividade que construirá os seus diferenciais competitivos como profissional.

Hoje, a premissa básica é fazer mais com menos. Busque novas alternativas, repense, faça melhor, mais rápido, mais economicamente. Pense diferente, faça diferente. Crie fatos diferenciadores que tragam vantagens, facilidades e benefícios para sua empresa. Pense naquilo que ninguém ainda fez antes e evite ser apenas mais um. Crie, inove ou evapore.

Quer um exemplo de uma mudança que observamos no nosso dia a dia? Há alguns anos em posto de gasolina só comprávamos combustível ou alguns outros serviços automotivos como troca de óleo, lavagem e lubrificação. Alguém, teve a idéia de começar a vender pequenos artigos de conveniência. Hoje, o posto que não tiver uma boa loja de conveniência tende a perder seus clientes de abastecimento.

"Por que não pensei nisso antes?"

Esta é uma definição bem-humorada de idéia. Pragmaticamente, uma idéia não é nada mais nem menos do que uma nova combinação de velhos elementos.
Ter uma idéia é similar a você criar uma nova sobremesa ou um novo prato. Pegue alguns ingredientes que já conhece, ou alguns que recentemente descobriu e combine-os de uma nova maneira. É simples. E nem precisa ser um gênio para fazer isso. As pessoas comuns têm grandes idéias todos os dias. Todo dia alguém descobre ou inventa algo.

"Mas o que poderei fazer de diferente na minha carreira?"

A esta altura você já deve estar com esta pergunta em mente. Utilize esta técnica de geração de idéias que apresento em minhas palestras e workshops:

DE QUE MANEIRAS EU POSSO..................................? Complete esta pergunta com o seu objetivo ou desafio. Cada resposta que você der a esta pergunta é uma nova idéia.


Não se esqueça que Criatividade é como bicicleta. Depois que você aprendeu a andar nunca mais esquece. Comece treinando com os exercícios abaixo:

Pense em uma tarefa que você realiza diariamente. De que maneiras você poderá simplificá-la?
Que produto você usa em sua loja que poderia ter, no mínimo, três outros usos?
Durante uma hora, pense como se você fosse um cliente da sua loja. Escreva tudo o que você observou. Identifique tudo o que pode ser alterado, simplificado, agregado, melhorado para que sua loja não seja apenas mais uma.
Pense em 5 maneiras para agilizar o atendimento nos dias / horários de pico?
Liste, no mínimo, 20 outras aplicações para um clips de papel.

http://www.rhprime.com/index.php/atualidades/146-voce-contrataria-voce

By: Élcia

domingo, 20 de março de 2011

A adoção da Gestão de Competências como diferencial competitivo

Hoje vivemos em um mundo em que as mudanças ocorrem como num piscar de olhos, fazendo com que as pessoas busquem novos conhecimentos para desenvolver novos conceitos e habilidades, e assim poderem trabalhar em diversas áreas ou mesmo tornar-se mais eficaz/eficiente em seus trabalhos.

No cenário atual, onde as organizações buscam maior competitividade e diferenciação no mercado, o foco principal são as pessoas e suas mais variadas competências.

Pode-se dizer que no âmbito pessoal cada pessoa pode se desenvolver descobrindo novas aptidões e em muitos casos, essa necessidade de competência que é de certo modo imposta pela realidade, faz com que cada um corra atrás de novos conhecimentos, e assim busque desenvolver habilidades que quando colocadas em prática produzem uma realização pessoal que não pode ser medida ou calculada.

Essa busca constante por conhecimento e desenvolvimento pessoal fez com que algumas organizações atuais descobrissem dentro delas verdadeiros talentos, isto somado com a velocidade das mudanças globais criou dentro dessas organizações a necessidade de gerir esses talentos, gerir novos conhecimentos e alocá-los de maneira correta.

Com essa nova tendência, há a necessidade de aprender a lidar com essa nova realidade, na qual os recursos intangíveis deixaram de ficar em segundo plano e passaram a ser reconhecidos como garantia de sucesso de uma organização.

Mas como podemos definir o que é a Gestão de Competências e por que ela surgiu no meio empresarial?

Respondendo ao questionamento que aflige muitos gestores, empresários, grandes líderes e profissionais da área de RH, pode-se afirmar que a Gestão de Competências surgiu devido à necessidade urgente de dar resposta à necessidade de superação da concorrência num mercado globalizado, às exigências por agilidade, diferenciação contínua e a criação do conhecimento para lidar com questões inéditas e surpreendentes que surgem a cada dia no contexto organizacional.

Quando falamos em Gestão de Competências estamos falando das Competências Organizacionais. Podemos conceituá-la como sendo uma metodologia que busca superar a concorrência, diferenciando a organização e criando uma vantagem competitiva sustentável.

Analisando pelo lado humano, a Gestão de Competências é necessária para o desenvolvimento do trabalho, seja individual ou das equipes e que são responsáveis pelo alcance do sucesso empresarial.

A Competência está relacionada ao desenvolvimento do trabalho e é focada no Conhecimento, Habilidades e Atitudes das pessoas e referem-se basicamente aos atos de Pensar, Fazer e Ser.

Numa linguagem empresarial, pode-se definir Gestão de Competências como um modelo de gestão de pessoas que vem sendo desenvolvido teoricamente, mas ainda pouco disseminado nas organizações brasileiras como ferramenta integrada à estratégia organizacional e à gestão do conhecimento.

Mas como podemos definir gestão?

Gestão é o ato de gerir, administrar, organizar, planear e liderar um projeto, pessoas de uma equipe ou uma organização.

Pode-se estabelecer uma relação próxima entre gestão e três outros aspectos básicos que contribuem para a excelência do conceito, que são os conhecimentos, as habilidades e as atitudes que uma pessoa possui. O conhecimento tem relação com a formação acadêmica, o conhecimento teórico. Já a habilidade está ligada ao prático, a vivência e ao domínio do conhecimento. E a Atitude representa as emoções, os valores e sentimentos das pessoas, isto é, o comportamento humano. Sendo assim, esses elementos contribuem para o desenvolvimento da Gestão de Competências no meio empresarial.

Com o passar dos anos, as empresas estão entendendo que somente a avaliação técnica de uma pessoa, baseado nos conhecimentos e habilidades que a mesma já possuí, não são suficientes para dizer se ela será um profissional que atende a todas as exigências de um determinado cargo e as exigências do mercado atual. Notou-se então, a importância de se conhecer o perfil comportamental do individuo, visando otimizar os recursos humanos disponíveis nas organizações.

Como elaborar um modelo de Gestão de Competências que atenda as necessidades da organização?
Faz-se necessário adotar algumas premissas básicas que balizarão as ações gerenciais. São elas:
* Conscientização de que cada tipo de organização necessita de pessoas com perfis específicos e que cada posto de trabalho existente na empresa tem características próprias e deve ser ocupado por profissionais que apresentem um determinado perfil de competências.
* Reconhecimento de que aqueles que ocupam funções de liderança são responsáveis pela oferta de oportunidades que permitam o desenvolvimento e a aquisição de novas competências.
* Crença de que sempre haverá a demanda para o desenvolvimento de novas competências e o que hoje é exigido para a boa execução de um trabalho, poderá agregar novas exigências amanhã.

Estas premissas devem ser difundidas até que façam parte da cultura geral e serem internalizadas nas atitudes e comportamento de todos os membros da organização. Só assim, a organização poderá identificar e avaliar o perfil de cada colaborador e alcançar excelência empresarial.


Autora: Simoni Casagrande Dal´Col. Graduada em Ciências Contábeis e Especialista em Gestão de Recursos Humanos e Logística. Professora Universitária dos Cursos de Administração e Ciências Contábeis da Faculdade de Aracruz/ES.

Fonte: http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=h3xkwfa6l

By: Lourdinha.

sábado, 19 de março de 2011

Criatividade: um diferencial para as empresas e os talentos humanos

O meio organizacional tornou-se um campo de transformações constantes e desafiadoras. Isso faz com que tanto empresa quanto profissionais deparem-se com a realidade de se manterem atualizados com o que acontece no mercado e, acima de tudo, preparem-se para lidar com o inesperado e, consequentemente, encontrem soluções que deem uma guinada, um diferencial significativo ao negócio. Diante disso, cada vez mais, as empresas buscam talentos que estejam dispostos a lidar com o novo e apresentem alternativas que impactam positivamente na performance individual e das equipes.
Quem está diante de um mercado tão exigente destaca-se dos seus pares quando abre as portas da sua mente e deixa fluir a criatividade - uma competência muito cobiçada pelas empresas. Segundo o consultor organizacional Ernesto Berg, que participará do Seminário RH.com.br "Criatividade - Desperte e Valorize seu Talento", vivemos em uma época de constantes e aceleradas mudanças. As empresas e os profissionais que vão a reboque das transformações estão fadados ao fracasso. Os que aceitam as mudanças, criam e inovam dentro do novo contexto não apenas sobrevivem, mas, sobretudo, ditam as novas regras do mercado. "Criatividade e inovação estão entre os maiores diferenciais na Era da Competitividade e Globalização e, cada vez mais, mostrar-se-ão imprescindíveis no século XXI", complementa.
Para Berg, a criatividade está presente em todo ser humano, mas não necessariamente manifestada e no mesmo grau. Ele dá como exemplo a infância, onde é possível observar que toda criança é criativa. Contudo, a maioria das pessoas - seja pelas responsabilidades que assume ou pelos padrões sociais em que é obrigada a se inserir - vai perdendo ao longo da vida a espontaneidade e a capacidade de aprender e de se admirar com as coisas. Mas, como toda pessoa foi criança, cada indivíduo tem latente em seu interior a criatividade. A questão em si é a de despertá-la e novamente estimulá-la.
Há pessoas, continua Ernesto Berg, mais criativas do que outras em função de algumas variáveis como, por exemplo: o ambiente em que vivem e crescem; os estímulos que recebem na infância dos pais e dos preceptores; a convivência com situações de ambiguidade que exigem constantes soluções; a presença da curiosidade inata e a busca constante de novos parâmetros e desafios.
O que diz a neurociência - Outro consultor organizacional que está atento ao potencial criativo do ser humano e que também participará do Seminário RH.com.br é Tom Coelho. Graças à sua experiência adquirida no campo organizacional ele afirma com convicção que a criatividade é uma competência comportamental e como tal pode ser desenvolvida e aprimorada. Ao ser questionado sobre o valor do potencial criativo dos profissionais para as organizações, ele diz que não podemos controlar as mudanças. "Mas podemos provocá-las, influenciá-las ou nos adaptar a elas. Dentro deste contexto, a criatividade surge como uma competência essencial para agir diante das transformações que ocorrem diariamente", defende, ao acrescentar que a neurociência demonstra que o potencial criativo está associado a determinadas regiões do cérebro, de modo que algumas pessoas apresentam perfil mais criativo do que outras.
Vale ressalta que o cientista Roger Wolcott Sperry realizou pesquisas, na década de 60, sobre a separação e a identificação das funções cerebrais. Trabalhou, na oportunidade com pacientes epiléticos e com o objetivo de mitigar os efeitos dessa patologia, ele e sua equipe descobriram que o hemisfério esquerdo controla o lado direito do corpo, coordenando o raciocínio lógico, a linguagem e o tempo, ao passo que o hemisfério direito domina o lado esquerdo do corpo, sendo responsável pela emoção, a visão e a intuição. Essas descobertas renderam-lhe o Prêmio Nobel de Medicina em 1981.
Tom Coelho lembra que mais recentemente, em 1988, o norte-americano Ned Herrmann, em sua obra "The creative brain", cunhou o conceito da quadratividade cerebral. Segundo o pesquisador, as pessoas são influenciadas por diferentes preferências, conduzidas por áreas distintas do cérebro. Assim, uma pessoa com dominância do hemisfério esquerdo é mais analítica e controladora, ao passo que outra pessoa com domínio do hemisfério direito é mais criativa e emocional.
Criatividade supera automação e mecanicismo - Quem também está vigilante ao valor da criatividade para o ser humano é o consultor organizacional, Eduardo Carmello que ministrará uma palestra no Seminário RH.com.br "Criatividade - Desperte e Valorize seu Talento". De acordo com ele, a criatividade representa o passaporte para a inovação, para a construção de propostas de valor mais alinhadas com as necessidades e desejos dos clientes. "Como diz Alvin Toffler, é possível criar mais valor com uma ideia em dez segundos do que em dez mil horas numa linha de montagem", cita.
Carmello ressalta que a criatividade vai mais além e representa superar com sucesso um ciclo vicioso que existe nas organizações, imposta pela armadilha escassez de tempo versus grande volume de trabalho, que força os profissionais e empresas a tomarem decisões automatizadas e mecanicistas, muitas vezes superficiais e sem impacto positivo na melhoria de performance ou resultados de seus negócios.
"A criatividade gera novos formatos de pensamento e atuação, criando jovialidade e renovação da empresa.
Representa também a criação de novos conhecimentos nas organizações, que podem posteriormente ser disseminados e incorporados no dia a dia da mesma trazendo riqueza e vantagem competitiva. Além disso, aumenta o engajamento dos talentos, que possuem a possibilidade de construir novas ideias, aprender com e na diferença, melhorando seu posicionamento e sua empregabilidade", sintetiza.
Inclusive, ele enfatiza que a criatividade está presente em todo ser humano. Sua justificativa baseia-se porque potencialmente todas as pessoas são criativas, pois a inteligência do homem foi desenhada para isso. Por outro lado, se estimulada ou não no ambiente organizacional, por exemplo, a presença da criatividade nos profissionais dependerá do nível de fomento e liberdade para utilizar essa inteligência em design de soluções ou projetos de melhoria de performance dentro das organizações. Quanto mais a cultura organizacional estimula a criatividade, maior a chance dos talentos de conseguir utilizar a o potencial criativo para construir projetos inovadores.
Como estimular a criatividade? - Atualmente, as empresas possuem ao seu alcance recursos e ferramentas que despertam o potencial criativo dos seus colaboradores. Dentre esses, Ernesto Berg diz que existem vários instrumentos estimular a criatividade nas equipes como, por exemplo, o brainstorming, o brainwriting, a técnica Scamper e o quadro de ideias. A General Eletric, considerada a mais criativa empresa do século XX - e também uma das mais rentáveis, até hoje exige que todas as equipes sejam treinadas regularmente em técnicas de criatividade e inovação, pois reconhece que seu sucesso está fortemente fundamentado no constante lançamento de novos produtos e serviços que vão ao encontro dos clientes e do mercado.
Outro exemplo de ferramenta é destacado por Tom Coelho - a técnica do funil da inovação e convergência de ideias, conforme será demonstrado na sua palestra durante a realização do Seminário RH.com.br. "Muitas companhias promovem campanhas para estimular a criatividade, com bancos de ideias, caixas de sugestões e portais interativos, premiando os colaboradores que tiverem sugestões aproveitadas pela companhia. Particularmente, gosto muito do Cantinho da Criatividade, um espaço descontraído onde as pessoas podem interagir, relaxar, ler, jogar, sempre com o intuito de abrir a mente para novas idéias", defende.
Fechar os olhos para a criatividade - A organização que fecha os olhos para o estímulo à criatividade corre um grande risco. E isso se justifica porque se entrega à acomodação e à estagnação. Por conseguinte, isso representa ver seu produto ou serviço defasado e sua organização ser superada pela concorrência. "Numa única frase, acredito que o paradigma atual é de inovar ou morrer", avalia Tom Coelho.
Já para o consultor Eduardo Carmello, a companhia que dá as costas para a criatividade perde o potencial da receita. "Não há receita sem alinhamento das necessidades e dos desejos dos clientes. Não há alinhamento sem inovação. Não há inovação sem criatividade, no sentido de testar novos caminhos, rearranjar novas ideias, combinar novas tarefas", acredita.
Rumo à criatividade - Iniciar um processo organizacional não é uma tarefa fácil. E quando uma empresa deseja investir no potencial criativo dos colaboradores o caminho não é tão simples. Por esse motivo, Ernesto Berg afirma que a criatividade e, por conseqüência, a inovação não é um processo que se instala da noite para o dia em uma organização. Existem alguns parâmetros e paradigmas que necessitam ser quebrados para que a iniciativa seja sedimentada.
A máxima "acerte logo da primeira vez", é válida em ações de qualidade total e semelhantes, mas totalmente inadequada quando se trata de estabelecer novos padrões e modelos. Quando se cria e se buscam novos modelos erros acontecem automaticamente, pois fazem parte do processo. "As empresas que dão os primeiros passos para o estímulo da criatividade de seus profissionais devem adotar técnicas como o brainstorming. Devem estar abertas ao ciclo de tentativa e erro que naturalmente ocorrerá e, sobretudo, perseverar no processo de implantação, não se deixando desanimar nos primeiros tropeços. Os resultados positivos certamente serão compensadores - como já vem sendo para as organizações que fazem uso desses processos -, em termos de produtividade, rentabilidade, motivação e satisfação dos colaboradores", resume.
Na visão do consultor Tom Coelho, para se investir na criatividade é preciso primeiramente remover as barreiras, derrube paredes reais ou imaginárias que impedem o fluxo livre da informação dentro da empresa. A hierarquia asfixia a criatividade. Segundo o consultor, é preciso criar uma cultura da inovação. "Seja sensível ao fato de que erro e acerto são faces de uma mesma moeda dentro do processo criativo. Estimule e permita a ousadia e o risco, sem culpas.
"Terceiro, combata os bloqueios mentais. A certeza de que há uma resposta certa, um padrão a ser seguido ou uma lógica por trás das operações, desmotiva e desestimula, fazendo as pessoas reproduzirem os mesmos comportamentos e ações e, evidentemente, chegando apenas aos mesmos lugares. A ordem deve ser criar o futuro e não aguardar passivamente por sua chegada", aconselha Coelho.
Eduardo Carmello deixa outro conselho para as empresas que pretendem abrir as portas para a criatividade e torná-la parceira constante dos colaboradores. O consultor aconselha que a organização crie um sistema de inovação - voltada às necessidades de melhoria dentro da empresa. "Comunique e sensibilize seus funcionários para a importância da criatividade no contexto de melhoria contínua ou na proposta de valor mais relevantes. Ofereça momentos de educação e instrumentalização como palestras e workshops e ferramentas de criatividade. Estimule a liderança a construir ambientes de apoio e espaços de conversação onde as equipes possam utilizar e melhorar suas habilidades criativas no sentido de construir novas formas de pensar e atuar, logicamente alinhada a melhoria de performance e resultados dentro da empresa", conclui.

By: Tamara

sexta-feira, 18 de março de 2011

Frase (2)

"Um bom chefe faz com que homens comuns façam coisas incomuns."  
Peter Drucker

terça-feira, 15 de março de 2011

RH NA ATUALIDADE

Em um mundo com tantas e intensas mudanças, o papel do Gestor de Rh, basicamente está traçado em estratégia. A participação na definição da estratégia e o desdobramento das estratégias da organização em estratégias de RH fazem com que os macro-processos de RH – provisão, alocação, manutenção, treinamento e desenvolvimento, avaliação, controle e sistema de informação – estejam completamente alinhados e gerando resultados para a empresa.
O Rh deve desenhar suas estratégias para suportar a estratégia da organização. Somente com este alinhamento ente as estratégias corporativas e os componentes básicos do sistema de gerenciamento de recursos humanos que o RH poderá efetivamente ser definido como um RH estratégico. Importante também são os processos de planejamento, execução, controle e avaliação de todos os seus processos internos.
O RH, por si só já é estratégico, basta verificar as atividades quando, para criar novas linhas de negocio, irá utilizar as informações geradas no seu mapa de competência para recrutar internamente pessoas e/ou contratar pessoas com as novas competências exigidas para o novo negócio e treinar pessoas para eliminar os possíveis déficits de competência e consequentemente contribuir para materializar as estratégias organizacionais.
Hoje o RH precisa ter concentração no core business; ter ênfase nos objetivos e resultados da empresa; gerenciar vários processos relacionados à gestão com as pessoas, ser flexível, dinâmico e também ser uma consultoria interna com visão estratégica.
O RH, por sua vez, precisa participar das decisões estratégicas da empresa, desde o planejamento estratégico, acompanhar as mudanças tecnológicas e ser criativa e inovadora. Atuar na coleta de dados, gerar e processar informações, gerar diagnósticos; compartilhar o conhecimento e tomar decisões sobre expansão de mercados globais, aquisições, criação de novas linhas de negocio, etc. para alcançar, juntamente com as outras áreas da empresa, a tão desejada vantagem competitiva.
Investir em treinamento e capacitação dos funcionários e do próprio departamento é outra característica apontada como essencial para um RH ser estratégico. Os resultados são construídos por meio de pessoas, e os profissionais de RH estão cientes disso e buscando cada vez mais aprimoramento para seu pessoal e para si próprio.
Se existe um consenso em relação ao assunto é que as empresas estão enxergando cada vez mais a importância dos colaboradores dentro da corporação. Nem fábricas avançadas, equipamentos sofisticados, robôs ou tecnologia de ponta alteram a necessidade de se ter, adquirir e manter funcionários. Políticas sociais atrativas, salários interessantes e promessas de carreira, porém, não seguram esses profissionais se eles não se sentirem inseridos e fazendo parte integrante na gestão estratégica de seu lugar de trabalho
 
Fonte:http://sabrinabd.blogspot.com/2008/09/rh-na-atualidade.html

By FÂNORA

Confira os 10 principais erros que profissionais cometem em entrevistas e dinâmicas

Quando se participa de uma entrevista de emprego ou dinâmica de grupo, o profissional deve estar ciente que os recrutadores estão avaliando muito mais do que seu currículo ou experiência profissional. Nesses processos seletivos são avaliados também a postura, o comportamento e as atitudes de cada candidato.

Principalmente quando existem semelhanças sobre as habilidades e as experiências profissionais entre candidatos concorrentes, o desempenho de cada um nessas avaliações torna-se fator decisivo na escolha do recrutador.

Por isso, é muito importante que o candidato treine o que deseja falar e se prepare adequadamente para esses processos seletivos. Contudo, é muito comum ainda, que candidatos cometam erros e falhas nessas entrevistas ou dinâmicas de grupo. Há casos de que esses profissionais saem da avaliação ou de uma entrevista, sem ao menos saber que cometeram alguma falha durante o processo.

Como uma forma de colaborar para os profissionais que estão enfrentando a maratona de algum processo seletivo, o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) selecionou os 10 principais erros que candidatos cometem nessas avaliações e revela dicas de como evitar cada situação. Confira:

1. Português Inadequado: Esse é um ponto muito importante. Falar e escrever corretamente, sem o uso de gírias, conta muitos pontos para o candidato. Procure não utilizar vícios de linguagem como "né" e "tipo". Fale com calma para sua pronúncia ser correta e não soltar, por exemplo, um "tamém" ao invés de também. Caso perceba o seu erro, corrija-se, pois dessa forma o entrevistador sabe de seus conhecimentos.

2. Vestimenta: Saber se vestir é primordial. Decotes, roupas curtas ou justas, calças muito baixas mostrando as roupas íntimas e camisetas de times devem ficar guardadas para outras ocasiões. Evite roupas sujas e amassadas e aposte em cores neutras como preto, marrom, bege e branco. Quando receber a ligação sobre a vaga, pergunte qual o tipo de traje adequado. Nem todas as vagas exigem o uso de roupas sociais. Na dúvida é melhor estar bem trajado, pois demonstra sua preocupação com o momento. Os sapatos devem estar limpos e não muito velhos.

3. Falta de Ética: Falar mal sobre pessoas e empresas pelas quais você passou não é bom para sua imagem. É antiético citar exemplos negativos, principalmente quando o candidato não está envolvido no episódio. A história pode soar como fofoca e esse não é um comportamento esperado no ambiente corporativo.

4. Postura corporal: Sentar-se com postura "largada", ombros caídos, pés inquietos e batendo no chão, olhar disperso e mãos segurando a cabeça demonstrando tédio podem fazer você ser desclassificado. O corpo transmite muitas mensagens e os entrevistadores estão prontos para entendê-las. Então, tenha postura correta, mas não force gestos e expressões faciais.

5. Conversas: Evite conversas paralelas quando o facilitador ou os candidatos estiverem falando. Isso denota falta de respeito com o outro e você pode perder explicações importantes sobre o processo seletivo. Tome cuidado quando for responder uma pergunta. Seja claro e objetivo, porém saliente como pode contribuir caso seja o escolhido.

6. Mentiras: Jamais invente cursos ou experiências em seu currículo ou entrevistas. Você poderá ser testado e, caso a empresa perceba a informação incorreta, pode finalizar a participação do candidato tanto na dinâmica, quanto após a contratação. Se não tiver conhecimentos nas áreas solicitadas, mostre seu interesse em aprender.

7. Falta de conhecimento: Procure saber sobre a empresa e o ramo na qual ela atua. Visite sites e faça buscas na Internet. Assim você poderá ter mais idéias de como ela se posiciona no mercado e mostrará interesse ao entrevistador. Não pergunte sobre salários e benefícios no início da conversa. Isso demonstra o interesse maior no dinheiro e não na oportunidade. Porém, se não ficar claro, aborde o assunto antes de finalizar o encontro.

8. Atrasos: Chegar depois do horário não é bom para sua imagem. Calcule o tempo necessário para chegar ao local e conte com os imprevistos. Pesquise se na região há obras ou previsão de chuvas e saia mais cedo nesses casos. A impressão dos candidatos que se atrasam é de falta de comprometimento. Comparecer com 15 minutos de antecedência é o indicado para relaxar antes do início da entrevista.

9. Falta de postura corporativa: As dinâmicas são um momento de avaliação. Evite conversas não relacionadas com a atividade executada. Dar gargalhadas, criticar os demais participantes ou fazer piadas em excesso não são comportamentos esperados pelo selecionador. Também não queira sempre impor suas idéias, mostre sua capacidade de compreensão quando necessário.

10. Falta de participação: Você foi chamado para uma dinâmica de grupo e quer a vaga? Então participe ativamente de todas as atividades. Apenas tome cuidado para não falar demais e deixar os outros candidatos sem espaço. Mostre que você sabe trabalhar em equipe e dê a oportunidade de outras pessoas também se expressarem.

De acordo com Natália Caroline, coordenadora de seleção do Nube, essas dicas são preciosas para quem procura uma oportunidade. "Utilizando esses conhecimentos, com certeza o candidato aumentará sua chance de aprovação em um processo seletivo e de ter mais sucesso em sua carreira", afirma. 
By:Kátia

Capital intelectual: Condição necessária para atração e seleção de talentos

O capital intelectual é uma condição necessária para a atração e seleção, isto é, suas competências são condições essenciais para competitividade das organizações, portanto, eis a importância do processo de atração e seleção de talentos.

http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/capital-intelectual-condicao-necessaria-para-atracao-e-selecao-de-talentos/3801/

By Kátia

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Frase (1)

Uma frase bem bacana usada por Gestores de RH maus ou chefes exigentes:

Se você não é parte da solução, você é parte do problema.

domingo, 13 de março de 2011

RH na Prática

Como Lidar Com Pessoas Difíceis
O que determina se o relacionamento será bom ou ruim, não é o tratamento que você recebe, mas a forma como você reage a eles...

O que determina se o relacionamento será bom ou ruim, não é o tratamento que você recebe, mas a forma como você reage a eles. Há vários tipos de pessoas complicadas, e é útil saber identificar seus traços em comum e aprender a lidar de maneira eficaz:

1. Tanque de guerra: gente desse tipo tem a tendência de intimidar os outros por sua atitude: usam a força e o poder. Seu comportamento é agressivo, às vezes até hostil e não dá margem a diálogos.

Como lidar: quando surgirem os problemas, seja objetivo, pois elas não entendem muito o que é diplomacia. Infelizmente, causam mais estragos emocionais do que outros tipos de gente complicada, pois não sofrem muito. Além disso, essas pessoas, que usam poder para intimidar, podem contar com muitos aliados.

2. Mundo da Lua: vive em seu universo próprio, não se entrosa. Essas pessoas não costumam reagir às técnicas normais de motivação.

Como lidar: não o coloque numa posição de liderança. Ele não será capaz de determinar o ritmo dos demais. Não considere a pessoa que vive no mundo da lua um caso perdido. Tente descobrir seu traço mais singular e procure desenvolver. Várias pessoas assim são brilhantes e criativas. Têm muito a oferecer, se surgir a oportunidade apropriada. Elas trabalham melhor quando estão sozinhas, então descubra a área de interesse e ofereça-lhes espaço para sonhar e criar.

3. Vulcão: é um tipo explosivo e imprevisível de pessoa que costuma ser muito arredia, provoca muita tensão e é difícil se sentir a vontade, pois nunca se sabe quando estão para explodir.

Como lidar: chegue de mansinho, na base dos rodeios, ou faça testes para saber como está o humor. Quando o vulcão está em erupção o segredo é manter a calma e puxar a pessoa de lado. Depois disso, deixe que a pessoa desabafe tudo. Não tente interromper, pois a pessoa não ouvirá o que você tem a dizer. Por fim, leve a pessoa a compreender a responsabilidade que tem sobre as coisas que diz e as pessoas que magoa.

By: Lourdinha

terça-feira, 8 de março de 2011

O poder do elogio


Já vi textos relacionados a esse assunto publicados em vários tipos de mídias, de vários autores diferentes, na faculdade e em livros. Mas, o que realmente me mostrou o verdadeiro poder do elogio foi o caso abaixo.
Na mesma sala em que trabalho, existe um departamento que tem suas atividades intimamente ligadas aos departamentos operacionais da empresa e, sendo assim, todos os seus fornecedores são colaboradores de outros departamentos.
Na minha empresa é sempre difícil conseguir que uma pessoa faça algo, se você não for um cliente externo ou alguém que esteja um degrau acima na hierarquia. Entretanto, um dos profissionais que trabalha nesse departamento que eu citei é diferente, seu nome é "Alex". Ele sempre consegue tudo o que quer e sempre é o mais produtivo de seu departamento. Percebendo isso, decidi tentar entender qual era seu segredo milagroso e observar, qual era sua estratégia de abordagem quando ia pedir algo para um de nossos colegas de trabalho.
Fazendo esta tarefa de "observação", curiosamente não percebi qualquer diferencial. Ele apenas chegava à pessoa, pedia ou mandava um e-mail e a tarefa saia numa boa. Eu ficava impressionado, pois apesar de ser bastante simpático, a princípio ele não fazia nada de diferente. Já situações semelhantes, envolvendo outras pessoas, tinham um desfecho totalmente diferente.
Foi quando certo dia eu tomava meu café da manhã e o vi chegando ao refeitório, com seu costumeiro bom humor. Foi, quando, percebi algo que me chamou a atenção. Alex chegou e já na fila começou a conversar com uma de nossas secretárias e a elogiou, ao falar sobre um trabalho que ela tinha feito para ele. Ele afirmou que a atividade dela tinha ficado muito boa. Comentou que ela era muito competente e que não poderia encontrar alguém que fizesse aquele trabalho tão bem feito. Alex fazia questão de falar na frente dos outros e, fazendo a maior farra, deixou a secretária muito feliz.
Vendo toda a cena, decidi falar com Alex e explicar que estava o observando e tivemos uma conversa que me deixou de queixo caído, pois ele falava de um jeito bem simples e seu raciocínio tinha uma coerência assustadora.
Ele me disse: - Eu sempre elogio as pessoas. Sempre faço isso com sinceridade, pois as pessoas precisam de elogios para massagear o ego e um elogio falso não vale nada. Não adianta eu chegar e falar que seu cabelo está legal, sendo que você sabe que não está. Quando eu faço um elogio, sei que provavelmente a pessoa vai querer ouvir outro elogio. Sempre que eu preciso de algo dessa pessoa, sei que ela fará bem, pois ela sabe que será elogiada novamente.
Refleti sobre essas palavras e percebi que era a mais pura verdade. Se soubermos usar o poder do elogio em nossas vidas, só conseguiremos coisas boas e com toda certeza seremos pessoas mais agradáveis para nossos colegas de trabalho, nossas famílias e amigos.
Elogie, enxergue o lado bom das pessoas, perceba o que elas fazem de melhor e desenvolva a capacidade de usar o PODER DO ELOGIO.


By: Tamara

sexta-feira, 4 de março de 2011

10 dicas estratégicas para contratar o profissional certo

Uma vaga surge na empresa. O departamento de RH é acionado para realizar um processo seletivo, mas uma observação é feita pela liderança que ficará responsável pelo colaborador recém-contratado: "Encontre a pessoa certa, pois as atividades são de extrema relevância ao negocio". Seria ótimo que todo selecionador tivesse uma "bola de cristal" ou uma "varinha de condão" para encontrar o profissional perfeito para aquele cargo. Como não é possível usar recursos dos contos de fadas, o responsável pelo processo de R&S pode valer-se de algumas precauções que aumentarão significativamente as chances de contratar o talento que tanto a empresa necessita. Confira dez dicas que podem ser valiosas em uma seleção.

1 - Converse antecipadamente com o gestor que solicitou o preenchimento da vaga. Seja objetivo e pergunte diretamente quais as competências técnicas e comportamentais que ele considera indispensáveis para o profissional que será contratado.
2 - Saiba qual a real razão que levou a vaga ficar em "aberto". Isso ocorreu por que o funcionário não atendia as expectativas da empresa, foi convidado pela concorrência ou ocorreu algum outro motivo? Não esqueça de que para atrair e reter talentos, a área de RH deve estar atenta a todos os detalhes, inclusive no processo de R&S.
3 - Utilize o banco de dados para ver se há algum colaborador que atua na empresa e que pode ser transferido de departamento. Valorizar a Prata da Casa tem vantagens, pois além do reconhecimento do talento, o profissional já está integrado à cultura da empresa. Lembre-se que há casos de profissionais recém-contratados que são desligados da companhia, por não se adaptarem aos valores organizacionais.
4 - Leia atentamente os currículos dos candidatos, antes de convidá-los para comparecer para uma entrevista. Isso porque não são raros os casos de profissionais que comparecem a um processo seletivo e quando sentam para conversar com o selecionador, foram convidados para concorrer a uma vaga que nada tem a ver com seu perfil. Quando o volume de currículos é significativo, pode ocorrer erro no momento de "catalogar" os profissionais por área de interesse/atuação.
5 - Hoje, há profissionais que atuam na área de R&S que utilizam amplamente as redes sociais, mentem uma rede de relacionamentos ativa. Isso pode ajudá-lo a conseguir indicações de ótimos candidatos.
6 - No primeiro contato com o candidato, converse e tente identificar o que ele espera da empresa, suas expectativas de ascensão profissional. Isso evitará a contratação de uma pessoa que, em pouco tempo poderá desligar-se da empresa com a alegação de "não era aquilo que esperava".
7 - Apresente a empresa, mesmo que verbalmente ao profissional que participa do processo. Faça uma síntese institucional do negócio, da estrutura e das expectativas da organização em relação a quem será contratado. Vale lembrar que isso não é para assustar o candidato, mas sim para que ele tenha uma ideia de onde irá atuar.
8 - Discretamente, anote os pontos fortes e os fracos que conseguiu identificar durante todo o processo de seleção. Mesmo um selecionador competente pode deixar passar alguma informação relevante de um profissional, principalmente se a seleção torna-se uma maratona com vários candidatos.
9 - Juntamente com o gestor que ficará responsável pelo recém-contratado, simule uma situação que poderá ocorrer no dia a dia. Isso fará com que o candidato demonstre alguma aptidão valiosa para o cargo ou, então, total falta de "conexão" com a vaga em aberto.
10 - Depois de realizar as etapas do processo seletivo, convide o gestor para que em conjunto vocês avaliem qual candidato mais se enquadrou ao perfil da vaga. Caso fique alguma dúvida, realizem mais uma atividade que fará a diferença para o processo.

By: Mayara 

quarta-feira, 2 de março de 2011

O Bom Humor No Ambiente De Trabalho

Para se conseguir o bom humor em um ambiente de trabalho, além de ser um traço do perfil de cada indivíduo, é necessário reconhecer algumas condições que geram a satisfação profissional e também influenciam na escolha dos candidatos. Irei relacionar algumas:

• Busque uma profissão em que possa desenvolver diariamente o que você sabe fazer de melhor, e com a qual mais se identifica;

• Busque sua felicidade. Não deixe para depois, não esconda seus sentimentos. Lute pelo que realmente acredita;

• Se há alguma situação em que se sinta desconfortável, resolva-a o quanto antes. Guardar este desconforto, apenas aumentará seu desgaste;

• Aja sempre com naturalidade, seja você mesmo;

• Capacite-se com freqüência. Participe de cursos, palestras, treinamentos, seminários. O aprendizado é importante para manter-se atualizado e competitivo, além de melhorar sua criatividade;

• Saiba ser tolerante com quem ainda não compreendeu seu temperamento ou seu estilo de vida. Faça amigos, seja pró-ativo e participativo.

Conte uma piada, converse, fale sobre algo que achou interessante e sorria. Revele seu carisma e simpatia para todos aqueles que dividem seu espaço. Mas lembre-se: sempre com moderação.
Fonte: http://www.artigonal.com/recursos-humanos-artigos/o-bom-humor-no-ambiente-de-trabalho-370044.html -

By Fânora

terça-feira, 1 de março de 2011

Criatividade nas empresas: qualidade em alta, porém quase em extinção.

Criatividade é uma qualidade presente em todos os seres humanos. Sem ela, não seria possível, por exemplo, que os símbolos usados na escrita, na conversação e nas muitas das invenções ao longo do tempo fossem desenvolvidos. Entretanto, essa habilidade aparece em cada pessoa sob diferentes graus. Nesse sentido, hoje em dia, empresários e gestores de RH buscam profissionais cada vez mais criativos. Foi isso que revelou uma pesquisa, realizada pela prestadora de serviços IBM, com os executivos de 1.500 empresas de vários países. De acordo com o estudo, os contratadores avaliam a criatividade como fator fundamental no processo de seleção. Essa característica também foi analisada por outro levantamento, feito pela consultoria de administração de pessoal Korn/Ferry. Segundo esse trabalho, que entrevistou 365 dirigentes de grandes empresas na América Latina, 56% dos executivos consideram a habilidade um aspecto crucial no momento da contratação de novos funcionários.
Com base nisso, nota-se que o mercado de trabalho exige cada vez mais profissionais inovadores e dinâmicos. A demanda é por pessoas capacitadas a contribuir com novas ideias e ações. Isso significa que o funcionário criativo é, antes de tudo, um trabalhador que está sempre em busca de soluções para problemas imediatos e em longo prazo, não se limitando a desenvolver projetos incomuns e fora dos padrões da empresa em que atua.
Além da criatividade, algumas características ainda são consideradas positivas na hora da seleção, como: ética, boa comunicação, capacidade analítica e trabalho em equipe. Entre essas, a capacidade de analisar os problemas da empresa está também presente em um profissional realmente criativo. Um funcionário com essas habilidades está a todo o momento pensando em ideias concretas e possíveis de acordo com o funcionamento da organização, o que é bem avaliado pelo contratante.
Outro fator que contribui para o investimento em profissionais com criatividade aguçada é a exigência por parte do consumidor. Cada vez mais, clientes estão à procura de empresas que inovem. Dessa forma, é necessário criar projetos diferentes em relação à concorrência, baseando-se ainda nas transformações tecnológicas e no desenvolvimento do perfil dos consumidores. Com base nisso, os empreendimentos conquistarão um lugar de destaque nos negócios em meio uma enorme oferta de produtos e serviços.
O fato é que as organizações precisam renovar-se constantemente, oferecendo novidades de maneira acelerada. Para isso, os funcionários devem ser versáteis e ansiosos por mudanças. Pessoas conservadoras, mais contrárias a modificações, têm menores possibilidades de serem admitidas considerando o cenário atual, em que o mundo está cada vez mais veloz e pede alterações a todo o momento.
Levando em conta as principais necessidades do empreendimento, é fundamental que empresários e gestores de RH avaliem bem o perfil do funcionário desejado. Buscar um profissional inovador exige seleção cuidadosa. Segundo o estudo feito pela Korn/Ferry, encontrar uma pessoa criativa é uma tarefa difícil, já que essa capacidade está cada vez mais rara. Desta forma, o contratante deve analisar o grau de criatividade que se adapta melhor às características da organização.

Fonte:http://www.rh.com.br/Portal/Criatividade/Artigo/6896/criatividade-nas-empresas-qualidade-em-alta-porem-quase-em-extincao.html -

By:Kátya

Como tornar o clima organizacional saudável?

A relação entre desempenho e clima organizacional é muito estreita. Isso é comprovado não apenas em pesquisas, mas sim no dia a dia. É notório que quem atua em uma empresa aonde o ambiente é agradável apresenta uma melhor performance tanto individual quanto em equipe. No entanto, ao contrário do que alguns profissionais imaginam, os índices positivos de satisfação interna não dependem exclusivamente de ações instituídas pelas empresas, mas também são conquistados pela contribuição de cada colaborador. E isso, diga-se de passagem, vale para qualquer nível hierárquico. Vejamos abaixo, que tipo de apoio as pessoas podem dar, para que o ambiente de trabalho não se torne sinônimo de aversão, mas sim de um local agradável e que oferece oportunidade de crescimento profissional e pessoal.
1 - Líderes preparados - Uma empresa só se torna saudável e tem um clima de satisfação positivo se contar com líderes que saibam qual papel junto aos liderados. Delegar ordens e exigir metas intangíveis só compromete o andamento dos trabalhos. Os objetivos podem até ser alcançados, mas à custa de profissionais estressados e que na primeira oportunidade cairá em campo para conquistar uma nova oportunidade.
2 - Espírito de equipe - Quem em algum momento não precisou do auxílio de algum colega de trabalho para tirar uma dúvida ou mesmo para trocar ideias? O espírito de equipe ou de "camaradagem" aproxima as pessoas e é considerada uma das competências comportamentais mais valorizadas pelas empresas competitivas.
3 - Fofocas? - Um dos motivos que mais comprometem o ambiente de trabalho é a fofoca que circula pelos corredores. Lembre-se que se um dia alguém é alvo do "disse me disse", amanhã o foco da fofoca poderá ser você. Então, ao primeiro sinal de burburinhos, se afaste ou você poderá se envolver numa confusão séria.
4 - Bom humor - É ótimo chegar a um ambiente em que seja visível o bom humor das pessoas. Isso, no entanto, não significa que local de trabalho seja perfeito para aquelas piadas de péssimo gosto e que, muitas vezes, envolvem um funcionário.
5 - Respeito à diversidade - Em um mundo onde a globalização provou que veio para ficar, o respeito ao diverso é considerado indispensável para que as pessoas convivam em harmonia. Respeite as diferenças e você também poderá exigir respeito à sua pessoa.
6 - Assédio - Não seja conivente com o "mobbing", expressão usada para qualquer tipo de ação que resulte em violência moral ou psíquica no local de trabalho. Quem apoia ou faz "vista grossa" ao "mobbing" pode dar força ao assédio moral dos trabalhadores.
7 - Simpatia é bem-vinda - Dar um: "Bom dia!", "Olá! Tudo bem?", "Até amanhã!"; "Bom feriado!". São frases curtas, mas que ajudam a quebrar o gelo entre as pessoas ou, no mínimo, demonstra que a educação prevalece no dia a dia.
8 - Limpeza "Sim" - A maioria dos profissionais passa mais tempo nas empresas do que em suas residências. Mesmo que a organização conte com uma equipe de limpeza que coordene bem a higienização dos ambientes, todo colaborador pode utilizar o lixeiro para jogar desde bolinhas de papel até o que sobrou do lanche.
9 - Equipamentos - Todo profissional tem sua ferramenta de trabalho e quando algum problema técnico surge, as atividades podem se acumular. Por isso, não custa desligar o equipamento que você utilizará no dia seguinte. Há pessoas que ficam reféns do retrabalho, porque não usam os materiais de forma adequada e em alguns casos podem comprometer não apenas suas atividades, mas também a de outros colegas.
10 - Normas de Segurança - Já que estamos falando em tomar determinados cuidados, não pense que sua experiência é suficiente para proteger você e seus pares. Lógico que quando se domina bem uma determinada atividade, as chances de êxito aumentam. Mas, a utilização de equipamentos de segurança também impacta no ambiente. Afinal, quem se sentirá bem ver um colega afastar-se porque foi negligente e pensa que "só acontece com os outros". Quando se convive diariamente com alguém, mesmo que não percebamos, são criados laços entre as pessoas que se manifestam em momentos delicados.


Fonte:http://www.rh.com.br/Portal/Motivacao/Dicas/7047/como-tornar-o-clima-organizacional-saudavel.html

By:Kátya